ENTREVISTA DO JORNAL DE BARCELOS AO PRESIDENTE DO CLUBE
“OBJECTIVO É TER OUTRAS ACTIVIDADES ALÉM DO FUTEBOL”
José Augusto Costa, 42 anos, assumiu há cerca de duas semanas a presidência da Juventude Cultural e Recreativa de Perelhal. Após um ano parada devido a um vazio directivo, a colectividade vai voltar ao Campeonato Popular com um equipa sénior e escolinhas. Mas o projecto do novo presidente vai mais longe do que o futebol. José Augusto Costa quer pôr o clube ao serviço da freguesia, apoiando várias actividades, juntar outras associações da terra, criar um centro de estudo e, dentro de um ano, ter um ATL.
Após um ano de vazio directivo, a Juventude de Perelhal volta agora às competições com o senhor a presidente. Por que é que o clube ficou sem direcção e como foi parar à presidência?
Anteriormente, não sei. Se calhar, as pessoas saturaram do trabalho, que é muito duro. Sei que tenho uma tarefa árdua pela frente. A minha entrada foi bastante pensada. Eu comentava com algumas pessoas de lá que era pena o futebol acabar, porque temos lá instalações que poucos clubes têm. E por que não aproveitar estas instalações, para além do futebol, para outras actividades? O meu objectivo é, além do futebol, porque o futebol é que deu origem ao clube, ter outras actividades.
Anteriormente, não sei. Se calhar, as pessoas saturaram do trabalho, que é muito duro. Sei que tenho uma tarefa árdua pela frente. A minha entrada foi bastante pensada. Eu comentava com algumas pessoas de lá que era pena o futebol acabar, porque temos lá instalações que poucos clubes têm. E por que não aproveitar estas instalações, para além do futebol, para outras actividades? O meu objectivo é, além do futebol, porque o futebol é que deu origem ao clube, ter outras actividades.
Que actividades?
Vamos ter agora uma academia de futebol para os miúdos, uma escolinha. O departamento de futebol já está definido para as escolinhas e vamos começar as inscrições. Nas freguesias o que acontece é que há muitos grupos, muitas associações, e por que não juntar só uma? A nossa associação é cultural e recreativa, podemos juntar tudo numa, ter um departamento para cada área e uma direcção a gerir. Quando fui para lá, a primeira coisa que disse foi: sim senhor, vou, mas não me meto no futebol. Ou havemos de gerir bem a associação ou havemos de andar atrás dos jogadores. Criámos o departamento de futebol, com quatro elementos, e o departamento de futebol para os miúdos, com três elementos.
Vamos ter agora uma academia de futebol para os miúdos, uma escolinha. O departamento de futebol já está definido para as escolinhas e vamos começar as inscrições. Nas freguesias o que acontece é que há muitos grupos, muitas associações, e por que não juntar só uma? A nossa associação é cultural e recreativa, podemos juntar tudo numa, ter um departamento para cada área e uma direcção a gerir. Quando fui para lá, a primeira coisa que disse foi: sim senhor, vou, mas não me meto no futebol. Ou havemos de gerir bem a associação ou havemos de andar atrás dos jogadores. Criámos o departamento de futebol, com quatro elementos, e o departamento de futebol para os miúdos, com três elementos.
Tudo gente da freguesia?
Sim. Convidei ainda duas instituições: um grupo de BTT cá da terra e à partida vamos criar um departamento para a modalidade. Há outro grupo, que terei que falar novamente com eles, que é de motas antigas, os Amigos de Perelhal, também os convidei. É bom para eles e para a associação, porque uma associação só vive com sócios, com mais gente a trabalhar…
Sim. Convidei ainda duas instituições: um grupo de BTT cá da terra e à partida vamos criar um departamento para a modalidade. Há outro grupo, que terei que falar novamente com eles, que é de motas antigas, os Amigos de Perelhal, também os convidei. É bom para eles e para a associação, porque uma associação só vive com sócios, com mais gente a trabalhar…
Vai ser uma associação mais dinâmica, então?
Sim. Temos que aproveitar o espaço que temos lá. Temos lá um espaço lindíssimo, virado a um ribeiro. Temos que pedir ajuda à Câmara e à Junta, e pelo que falámos, eles estão dispostos a ajudar. Aquilo é da freguesia, não é só para os sócios da Juventude de Perelhal, é para todos. Este fim-de-semana os miúdos da catequese vão acampar lá, vão fazer lá uma festa naquele espaço. É preciso aproveitar aquilo e mexer com a freguesia. Dizer ao povo da freguesia que aquele espaço é de todos. Agora o que temos que fazer? Semear para colher. Se não semearmos, não vamos ter receitas para a associação funcionar.
Tem que começar do zero…
Exacto. Temos lá uma área que quero criar que é a aeróbica. São ideias que tenho, mas que ainda têm que ser apresentadas ao resto da direcção… Quem sabe, fazer um centro de estudo. Há miúdos que têm dificuldades na escola e há um espaço em baixo [na sede] que quero aproveitar, e por que não? Arranja-se um professor que nos tempos livres vá para lá e dê aulas aos miúdos, mas isso será mais para a frente. Tenho o objectivo de ter lá actividades de tempos livres (ATL) daqui a um ano. Arranjar três ou quatro professores, de preferência de Perelhal, porque os temos lá, há muitos estudantes a tirar curso de educação- de-infância… Criar um programa de férias acessível aos miúdos.
Sim. Temos que aproveitar o espaço que temos lá. Temos lá um espaço lindíssimo, virado a um ribeiro. Temos que pedir ajuda à Câmara e à Junta, e pelo que falámos, eles estão dispostos a ajudar. Aquilo é da freguesia, não é só para os sócios da Juventude de Perelhal, é para todos. Este fim-de-semana os miúdos da catequese vão acampar lá, vão fazer lá uma festa naquele espaço. É preciso aproveitar aquilo e mexer com a freguesia. Dizer ao povo da freguesia que aquele espaço é de todos. Agora o que temos que fazer? Semear para colher. Se não semearmos, não vamos ter receitas para a associação funcionar.
Tem que começar do zero…
Exacto. Temos lá uma área que quero criar que é a aeróbica. São ideias que tenho, mas que ainda têm que ser apresentadas ao resto da direcção… Quem sabe, fazer um centro de estudo. Há miúdos que têm dificuldades na escola e há um espaço em baixo [na sede] que quero aproveitar, e por que não? Arranja-se um professor que nos tempos livres vá para lá e dê aulas aos miúdos, mas isso será mais para a frente. Tenho o objectivo de ter lá actividades de tempos livres (ATL) daqui a um ano. Arranjar três ou quatro professores, de preferência de Perelhal, porque os temos lá, há muitos estudantes a tirar curso de educação- de-infância… Criar um programa de férias acessível aos miúdos.
Como é que chegou à direcção?
Fui convidado pelo presidente da Assembleia. E eu disse-lhe: sim, vou, mas numa condição: direcção é direcção, futebol é futebol. As direcções anteriores fizeram um bom trabalho, não temos nada a apontar a quem cá esteve até agora. Mas uma coisa é estarmos inteiramente vocacionados para o futebol e outra coisa é ter outras ideias no horizonte… além do futebol trazer outras actividades. Sempre me disseram que mão-de-obra não faltava, faltava era presidente. A minha intenção era essa. A direcção tem muito trabalho para fazer. Não pode estar a gerir, a cuidar doutras actividades e com o futebol. Disseram que mão-de-obra não faltava, faltava presidente. Agora que têm o presidente, aguardamos a mão-de-obra, que já temos. A primeira coisa que fiz quando lá cheguei foi pintar a sede, à semana, durante a noite. Todos têm ajudado e cada vez mais é preciso o apoio deles (...)
Fui convidado pelo presidente da Assembleia. E eu disse-lhe: sim, vou, mas numa condição: direcção é direcção, futebol é futebol. As direcções anteriores fizeram um bom trabalho, não temos nada a apontar a quem cá esteve até agora. Mas uma coisa é estarmos inteiramente vocacionados para o futebol e outra coisa é ter outras ideias no horizonte… além do futebol trazer outras actividades. Sempre me disseram que mão-de-obra não faltava, faltava era presidente. A minha intenção era essa. A direcção tem muito trabalho para fazer. Não pode estar a gerir, a cuidar doutras actividades e com o futebol. Disseram que mão-de-obra não faltava, faltava presidente. Agora que têm o presidente, aguardamos a mão-de-obra, que já temos. A primeira coisa que fiz quando lá cheguei foi pintar a sede, à semana, durante a noite. Todos têm ajudado e cada vez mais é preciso o apoio deles (...)
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